terça-feira, 6 de novembro de 2012

Convite ONG Brasil 2012


Metade dos pacientes com HIV pula a medicação para beber álcool

Em um novo estudo, cerca de metade dos pacientes com HIV em terapia antirretroviral pulou a medicação sempre que bebia álcool, um comportamento desaconselhável que pode levar a cargas virais mais altas, segundo os pesquisadores.
Quase 200 pessoas com HIV que estavam tomando drogas antirretrovirais e consumiam bebidas alcoólicas foram acompanhadas durante um ano, e 51% delas paravam de tomar o medicamento quando bebiam --esses mesmos pacientes tendiam a ter cargas virais mais altas.
Lapsos no tratamento podem se dar por esquecimento sob o efeito da bebida, mas a crença muito difundida --e errônea-- de que misturar álcool e remédios para HIV pode ser tóxico parece representar um papel importante.
Seth Kalichman, professor da Universidade de Connecticut e autor principal do estudo, disse que os pacientes precisam ser mais bem informados sobre a bebida e os tratamentos para HIV.
"Os males causados por não tomar a medicação são bem maiores do que aqueles causados por misturar os dois, se a pessoa não tem doenças do fígado", disse Kalichman à agência Reuters.
Sabe-se que o consumo de bebidas alcoólicas interfere na adesão das pessoas ao tratamento, mas "as consequências do uso inconsistente de remédios para o HIV podem ser mais severas de várias maneiras", de acordo com Michael Ohl, professor de medicina e doenças infecciosas da Universidade de Iowa, que não participou do estudo.
Drogas antirretrovirais suprimem o HIV, e pacientes devem tomar os medicamentos continuamente para evitar um aumento na carga viral.
Além disso, tomar o remédio de forma intermitente pode levar à resistência ao medicamento, ou seja, os antirretrovirais perdem a sua potência.
Para avaliar como o conhecimento dos pacientes sobre bebidas alcoólicas e a medicação pode contribuir para a baixa adesão ao tratamento, Kalichman e seus colegas entrevistaram 178 pessoas --das quais quase 80% eram homens-- que estavam usando a terapia antirretroviral e que declararam beber álcool.
No começo do estudo, os pesquisadores perguntaram aos participantes sobre seus conhecimentos relacionados ao álcool, por exemplo, se eles acreditavam que os remédios não funcionariam tão bem se misturados à bebida. Perguntaram também se as pessoas não tomavam os dois ao mesmo tempo-- evitando os medicamentos, ou o álcool.
Ao longo do ano seguinte, o time entrou em contato com os pacientes todos os meses para ver o quão bem eles estavam seguindo as suas receitas contando suas pílulas. Ligavam também a cada dois meses para perguntar com que frequência o paciente tinha bebido recentemente.
Além disso, os consultórios médicos forneciam o nível de vírus no corpo dos pacientes e suas contagens de células CD4, uma medida da saúde do sistema imunológico.
O grupo de Kalichman descobriu que 51% dos pacientes evitava a medicação quando bebia e que metade dessas pessoas tinha baixa aderência às suas receitas.
Metade do grupo que não tomava as pílulas também declarou não ingerir os remédios até que o álcool tivesse saído completamente do organismo.
"É bem notável que cerca de 50% dos pacientes relatou fazer isso", disse Catherine Grodensky, uma pesquisadora do centro de pesquisas sobre AIDS da Universidade da Carolina do Norte, que não fez parte do estudo. "Para mim, é bastante surpreendente que a porcentagem seja tão alta".
Em comparação, dos pacientes que declararam não parar suas medicações quando bebiam, 36% também não aderiam bem às suas receitas e 31% disse não tomar o remédio até que o álcool tivesse sido eliminado do organismo.
"Acho que já está bem demonstrado que o uso do álcool está relacionado à baixa adesão ao tratamento e que a maior parte das pessoas pensa que é porque eles estão afetados de alguma maneira ou esquecem - uma falta não intencional - enquanto o estudo mostra que eles estão (frequentemente) pulando a medicação intencionalmente", disse Grodensky.
"E isso parece ter impactos significativos no tratamento deles", acrescentou.
"Pessoas vivendo com HIV que deliberadamente param suas medicações quando estão bebendo estão pondo seus tratamentos em risco", escreveram os autores no artigo, publicado no "Journal of General Internal Medicine".
Ohl disse que a crença de que antirretrovirais e álcool são uma mistura tóxica é algo que ele ouve com frequência em seu consultório, mas que não há evidências de que beber deva impedir que o remédio seja tomado.
Andrea Sankar, professora da Wayne State University, que não participou do estudo, disse que a crença provavelmente vem do conselho que médicos costumam dar a pacientes, de que eles não devem beber enquanto estão em tratamento.
"Quando médicos dizem, 'se você está tomando antirretrovirais você não deve beber', o que acontece é que, ao invés de as pessoas pararem de beber, elas param de tomar os remédios", declarou.
Segundo Sankar, os consultórios médicos são o melhor lugar para começar a mudar esse comportamento, para garantir que as pessoas continuem tomando a sua medicação.
"Nós achamos que a solução é bem simples, basta educar os pacientes", disse Kalichman.


Leia mais: Soropositivo.net
 
 

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Brasileiro desenvolve vacina experimental mais eficaz contra HIV


Combinação de cinco anticorpos testada em ratos manteve níveis do vírus abaixo dos detectáveis durante mais tempo que os tratamentos atuais

Uma vacina com a combinação de cinco anticorpos, testada em ratos e fruto do trabalho do imunologista brasileiro Michel Nussenzweig, conseguiu manter os níveis do vírus da aids (HIV-1) abaixo dos detectáveis durante mais tempo que os tratamentos atuais, informou nesta quarta-feira, 24, a revista "Nature".

Este tratamento experimental, composto por cinco potentes anticorpos monoclonais (idênticos entre si porque são produzidos pelo mesmo tipo de célula do sistema imunológico), foi desenvolvido pela equipe do cientista brasileiro e membro da Academia Americana de Ciências na Universidade Rockefeller em Nova York.

O cientista administrou os anticorpos em ratos "humanizados", que dispõem de um sistema imunológico idêntico ao humano, permitindo que sejam infectados com o vírus HIV. Estima-se que esta é uma fórmula que poderia evitar a infecção de novas células.

Nussenzweig observou que, desde que foi iniciado o tratamento, a carga viral tinha caído para níveis abaixo dos detectáveis, e assim se mantiveram por até 60 dias após o término do tratamento.

Em seguida, o cientista comparou os resultados com os obtidos ao tratar ratos com uma combinação de três anticorpos monoclonais e, também, com um tratamento baseado em um único anticorpo.

Ao tratar os roedores com uma vacina com três anticorpos, o HIV se manteve em níveis baixos até 40 dias após o fim do tratamento, enquanto a monoterapia só permitiu que o vírus não fosse detectado durante o tempo em que o rato estava recebendo o tratamento (cerca de duas semanas).

"O experimento demonstrou que combinações distintas de anticorpos monoclonais são eficazes na hora de suprimir a replicação do HIV em ratos 'humanizados', por isso podem prevenir a infecção e servir para o desenvolvimento de novos tratamentos", defendeu o especialista em seu artigo.

Na atualidade, o tratamento anti-retroviral em humanos consiste em combinar pelo menos três drogas antivirais para minimizar o surgimento de vírus mutantes resistentes aos remédios.

No entanto, o HIV se armazena em uma espécie de "depósito" ou reservatório viral, o que faz com que a carga viral do paciente se eleve quando o tratamento farmacológico é interrompido, e o vírus volta a aparecer depois de 21 dias.

Apesar dos resultados promissores de Nussenzweig, ainda serão necessários testes clínicos que permitam avaliar a eficácia do tratamento em humanos e medir os efeitos sobre a infecção em longo prazo.


Fonte: Estadão

terça-feira, 17 de julho de 2012

RNP+ SP


No último final de semana, aconteceu o Encontro de Lideranças Estaduais da RNP+ SP (Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS). Neste Encontro o Diretor Presidente da Vanguarda, Alexandre Chulvis foi convidado a ocupar uma vaga no colegiado estadual da  RNP+SP.
 
 

Arsenal de remédios poderá ajudar a acabar com a Aids, afirma OMS


  Trinta anos depois da epidemia de Aids, ainda não foi encontrada uma cura para a doença, mas um crescente arsenal de remédios poderá, algum dia, ajudar a por fim a novas infecções, afirmou o diretor do departamento de HIV/Aids da Organização Mundial da Saúde, Gottfried Hirnschall.
A chave é encontrar a maneira de administrar melhor os últimos avanços, disse Hirnschall em uma entrevista à AFP durante visita a Washington, antes da Conferência Internacional sobre a Aids, que começa nesta cidade no próximo domingo, 22 de julho.
Os remédios antirretrovirais podem reduzir o risco de que as pessoas infectadas transmitam o vírus e evitar que as pessoas saudáveis sejam infectadas através de relações sexuais com parceiros com HIV, apesar dessas novas possibilidades gerarem controvérsia.
Esses medicamentos salvaram cerca de 700.000 vidas em todo o mundo só em 2010, algo extraordinário segundo os especialistas.
As conquistas nas pesquisas e o progresso em alguns países "demonstram que é possível avançar muito significativamente na ampliação da resposta e inclui começar a pensar na eliminação das novas infecções", disse Hirnschall.
O mundo tem agora 26 antirretrovirais (conhecidos como ARV) no mercado e mais em desenvolvimento para o tratamento de pessoas com o vírus da imunodeficiência humana (HIV), que infectou 60 milhões de pessoas e matou 25 milhões desde o início da epidemia.

  "Temos um arsenal bem grande de drogas disponíveis", disse Hirnschall, levando em conta que os medicamentos são melhores agora do que costumavam ser - menos tóxicos, mais robustos, menos propensos a desencadear resistência e mais toleráveis - mas ainda não são perfeitos.
Os efeitos colaterais continuam sendo uma preocupação e as autoridades estão vigiando cuidadosamente o surgimento de resistências. A OMS se prepara para lançar esta semana seu primeiro relatório global sobre resistência aos medicamentos em países de renda baixa e média.
Estudos recentes demonstraram os benefícios potenciais de iniciar o tratamento mais cedo, antes que a carga viral seja muito alta, como uma forma de proteger a saúde de uma pessoa infetada e diminuir o risco de transmitir a enfermidade ao parceiro.


Antirretrovirais para evitar o HIV
A pesquisa sobre o uso dos ARV como uma maneira de prevenir o HIV nas pessoas sãs - também conhecido como 'profilaxia pré-exposição' (PrEP) - mostrou resultados contraditórios.
Foram promissores em casais heterossexuais e gays que tomaram as pílulas com diligência. Contudo, um importante estudo em mulheres africanas não mostrou nenhum tipo de proteção dos ARV em comparação com um placebo.
"Isso, provavelmente, será o centro do debate na conferência: quando é apropriado iniciar o tratamento e como aproveitar ao máximo as vantagens dos antirretrovirais para a prevenção em um sentido mais amplo", disse Hirnschall.
A Agência Federal de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira a aprovação do Truvada, do laboratório Gilead Sciences, como primeira pílula para ajudar a prevenir o HIV em alguns grupos de risco.
"O Truvada é para utilizar na profilaxia prévia à exposição em combinação com práticas de sexo seguro para prevenir as infecções do HIV adquiridas por via sexual em adultos de alto risco. O Truvada é o primeiro remédio aprovado com esta indicação", afirmou a FDA.
O Truvada é encontrado no mercado americano desde 2004 como tratamento para pessoas infectados com HIV, indicado em combinação com outros remédios antirretrovirais.
Muitas pessoas estão preocupadas com a ética da prescrição de medicamentos contra o HIV a pessoas saudáveis, quando um grande número de pessoas infectadas em todo o mundo ainda não tem acesso a tratamentos que salvam vidas.
Alguns grupos de alto risco continuam sendo difíceis de alcançar, como os trabalhadores sexuais e os usuários de drogas injetáveis, muitas vezes excluídos do tratamento devido a leis restritivas.
"Em muitos países onde (os usuários de drogas) constituem o grupo de maior risco, têm menor acesso ao tratamento", disse Hirnschall.
A OMS também prepara diretrizes para a administração de antirretrovirais como prevenção para as pessoas saudáveis, que devem ser divulgadas na conferência.
A profilaxia pré-exposição "é um enfoque promissor. Acreditamos que, provavelmente, se transforme em um nicho de intervenção de certos indivíduos nos quais outras prevenções podem não ser acessíveis ou difíceis de implementar", disse Hirnschall.
"Há muito poucas pílulas mágicas, mas é uma intervenção adicional que poderá se somar ao arsenal de intervenções que temos", disse Hirnschall.
"O objetivo não é só fixar as políticas, mas realmente ter a capacidade e os recursos necessários para colocá-las em prática".

quarta-feira, 11 de julho de 2012

ONG Brasil 2012


Olá, amigos
Acabamos de fechar nossa participação no evento ONG Brasil, 2012 que será realizado em dezembro na cidade de São Paulo.  Gostaríamos de contar com a participação de todos, aumentando a visibilidade da Vanguarda

O Que é o evento ONG Brasil?
A ONG Brasil é um evento sem fins lucrativos, que tem por objetivo integrar os diferentes setores da sociedade, criando um ambiente de oportunidades, troca de informação e profissionalização. Em sua 4ª edição, o evento é internacionalmente reconhecido como a maior e mais completa vitrine brasileira do Terceiro Setor, de responsabilidade social empresarial e de políticas públicas.
ONG Brasil é um evento completo:
Anualmente o evento reúne mais de 500 expositores de 13 segmentos distintos, além de 15 mil visitantes das mais diversas frentes de atuação. São mais de 15.000 m² de exposição e aproximadamente 196 palestras de alto nível, ministradas por ícones da área, que fomentam a troca de experiências, o diálogo e a transferência de informação.


terça-feira, 10 de julho de 2012

Veja as 5 desculpas mais usadas por ele para evitar a camisinha


  Não importa o quanto ele é charmoso ou sexy ¿ sua saúde está em primeiro lugar e a camisinha é um item fundamental na hora do sexo. O site Your Tango listou as cinco maiores desculpas que eles inventam para não ter que usá-la. Confira e saiba como agir diante dessas situações.
 
"Prevenir a gravidez é responsabilidade da mulher"
Esta é uma desculpa antiga, mas não passa de uma besteira, uma vez que é preciso duas pessoas para se fazer um filho ou para espalhar vírus de HIV ou outras doenças. Se ele tem o hábito de usar camisinha, mas resolve parar de uma hora para outra, ele está pedindo que você assuma o risco. Insista e, se for o caso, procure usar camisinhas diferentes e inovadoras para estimular o uso.

"Não existe camisinha que sirva em mim"
Sim, existem homens que fazem este tipo de reclamação, enquanto muitas mulheres não percebem que é preciso sim estar atenta ao tamanho na hora da compra. No entanto, essa desculpa não é justificável, uma vez que o mercado de preservativos oferece uma enorme variedade de tamanhos, cores e sabores.

"O sexo é muito melhor sem camisinha"
Talvez essa desculpa reflita um interesse genuíno do homem em fazer com que os dois se sintam bem durante a relação ¿ ou ainda pode ser um mero pretexto para não ter que usar a camisinha. No entanto, pensar em sífilis, gonorreia e herpes é algo ainda mais importante do que pensar na sensação. A desculpa não é válida porque o sexo pode até ser melhor com a camisinha, uma vez que ambos se sentirão seguros de que não pegaram doenças ou enfrentarão uma gravidez. O ideal é pensar na camisinha como um simples acessório. Muitas delas possuem formas e texturas que podem até mesmo aumentar a lubrificação e o prazer para ambos.

"Camisinhas têm cheiro e gosto"
Essa é uma desculpa muito antiga. O cheiro forte de látex de fato foi uma reclamação muito relevante por muitos anos ¿ e, com isso, a indústria dos preservativos ouviu os consumidores. Atualmente, existem inclusive algumas linhas que têm gostos e cheiros especialmente para combater essa impressão negativa.

"Confia em mim"
Cuidado, essa frase lidera a lista de desculpas. E infelizmente é a mais comum de todas. Lembre-se que usar a camisinha mostra que ambos estão preocupados com si próprios, e também com o parceiro. Fazer sexo sem ela não significa que o casal irá construir intimidade. Ao contrário: é algo que pode ocorrer como resultado de uma confiança já conquistada. Saber que o seu parceiro não quer uma gravidez indesejada, ou transmitir uma doença, é o primeiro passo para se construir a intimidade entre os dois. Não ceda. O resultado disso será um sexo seguro e com muito prazer.

5 coisas que todo mundo deveria saber sobre camisinhas


  Acessório indispensável na relação sexual, a camisinha (ou preservativo, com você preferir!) possui alguns fatos importantes que nem sempre são expostos nas instruções da embalagem. O site feminino Your Tango enumerou cinco dicas para manter a sua diversão a dois o mais tranquila possível. Confira:


1. Alergias podem acontecer. A maior parte dos preservativos são feitos com látex. E algumas pessoas são alergias ao produto. Mas não se preocupe: os fabricantes já disponibilizam no mercado camisinhas de poliuretano que, além de não causar alergia, ainda são mais finas e aumentam a sensibilidade.
2.Saiba onde armazenar. Carteiras não são o melhor lugar para guardar camisinhas pois o calor (fora o aperto) do acessório junto ao corpo farão com que o látex se deteriore. Para as mulheres, o melhor mesmo é manter na nécessaire, por exemplo, onde ficará protegida.
3. Saiba colocar. O processo é simples, mas muita coisa pode dar errado! Tenha certeza de que a camisinha desceu até a base do pênis; não esqueça de retirar o ar da ponta dela; e também repare se ela está virada para o lado certo antes de desenrolar.
4. Cuidado com lubrificantes. Muitas camisinhas já possuem lubrificante, mas alguns casais gostam de acrescentar um pouco mais para tornar o momento mais confortável. Certifique-se de que ele é à base de água, pois produtos como a vaselina (base oleosa) podem corroer o látex.
5. Um aviso óbvio. Além da abstinência, o uso do preservativo é a única maneira de prevenir doenças sexualmente transmissíveis, além de evitar uma gravidez indesejada. Qualquer sejam os motivos que para que você insista em não usar (coisas do tipo "é como chupar bala com papel"), supere-os e procure uma marca que seja adequada às suas necessidades.



sexta-feira, 6 de julho de 2012

Encontro de Direitos LGBT e HIV/AIDS em Ilha Solteira


O encontro realizado durante 3 dias em Ilha Solteira foi de máximo proveito nos direitos LGBT e Disseminação  da epidemia de HIV/AIDS.
 
É com imensa alegria, que após um imprevisto a ONG Vanguarda da Esperança foi convidada a assumir todas as palestras realizadas sobre HIV/AIDS, e foi um sucesso elevando o nome de nossa Instituição e de nossa cidade. No mesmo encontro fomos convidados a dar palestras em mais duas Prefeituras que gostaram muito das Palestras dadas pelo Diretor Presidente da Vanguarda Alexandre Chulvis, só aguardando acertar alguns detalhes e agenda para realização das mesmas.
 
Após o término do encontro foi conhecido o trabalho de Ilha Solteira, mas de uma grande parceira a ONG Sonho Nosso de Nova Guataporanga, onde o representante da ONG aprendeu muito sobre técnicas de abordagem, sustentabilidade e administração, vislumbrando a oportunidade de implantar em nossa região dois projetos, Cidadania LGBT e Saúde na Roça.
 
Agradecemos a hospitalidade da ONG Sonho Nosso e sua equipe.
 

ONG Vanguarda da Esperança

terça-feira, 3 de julho de 2012

EUA aprovam primeiro teste caseiro para detectar HIV


A FDA (agência reguladora de medicamentos e alimentos dos EUA) aprovou nesta terça-feira (3) o primeiro teste caseiro para detectar o vírus HIV, que provoca a Aids.
Com o nome de OraQuick, o teste identifica o vírus HIV pela saliva, que é coletada com o uso de um cotonete. O resultado demora de 20 a 40 minutos.
A FDA já tinha aprovado anteriormente outros kits de teste para serem usados em casa. A análise era feita, na maioria das vezes, por meio do sangue, com a coleta sendo encaminhada a um laboratório.
A previsão é que o kit chegue às gôndolas de redes como Walgreens, CVS e Walmart em outubro, assim como em farmácias que têm autorização para venda de produtos pela internet.
Em maio, os 17 integrantes do comitê da FDA que analisaram o kit decidiram a favor da liberação do produto. Eles afirmaram na época que o exame rápido feito em casa poderia ajudar a reduzir a disseminação do vírus HIV.
Estimativas do governo indicam que aproximadamente 240 mil dos 1,2 milhão de americanos infectados pelo vírus, mas não sabem que são HIV positivos.
A FDA reforçou que o kit caseiro não é 100% preciso. Os resultados, porém, foram bem positivos.
Em experimentos prévios com portadores do HIV, houve um acerto de 92%. Ou seja, de cada 12 infectados, um resultado sai com diagnóstico errado.
Em pessoas que não tinham o vírus, o kit acertou 99% dos casos. Isso equivale a um erro em cada 5.000 indivíduos testados.
Uma versão do OraQuick para profissionais da saúde --médicos, enfermeiras e técnicos de enfermagem, entre outros-- já é comercializada, desde 2002, pela empresa fabricante, a Orasure, com 99% de acerto tanto para os portadores quanto para os não portadores do HIV.
Os cientistas da Orasure envolvidos no desenvolvimento do teste caseiro não sabem explicar por que ocorre essa diferença de resultados nos testes realizados com os dois grupos.
A fabricante disse que o kit será vendido para a população em geral por um preço acima dos US$ 17,50 (cerca de R$ 35), que são cobrados dos profissionais da saúde, mas abaixo dos US$ 60 (R$ 120). O valor ainda não foi fechado.
O presidente da Orasure, Doug Michels, anunciou que será embutido nessa quantia um serviço de call center gratuito para orientação e aconselhamento dos consumidores, com atendimento bilíngue em inglês e espanhol.


Fonte: Folha.com

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Novo teste torna mais segura detecção de doença em doação de sangue


  Todo o sangue coletado no país terá de ser submetido a um teste mais eficaz na detecção dos vírus da Aids e da hepatite C a partir deste ano. O Ministério da Saúde informou na última segunda-feira (18) que a portaria que tornará o procedimento obrigatório será publicada em novembro. A tecnologia NAT será empregada tanto no sistema público de saúde quanto na rede privada.

Atualmente, apenas 25% das mais de 3,5 milhões de bolsas de sangue coletadas anualmente no país passam pelo Teste de Ácido Nucleico (NAT, na sigla em inglês), que consegue detectar os vírus mesmo que o doador tenha sido contaminado há poucos dias. Atualmente, o teste mais usado se chama Elisa. Hoje, 75% do sangue é coletado no serviço público e os 25% restantes vêm da rede particular.

O período de tempo em que os vírus, embora presentes no sangue, não são detectados pelos testes é chamado de janela imunológica. Essa é uma das causas principais de um resultado falso negativo, por exemplo. No caso da Aids, a janela imunológica atual, de 22 dias com o Elisa, cairá para 7 dias. Para as hepatites, esse tempo passará de 70 dias para 11 dias.

Dados do Ministério da Saúde indicam que, a cada 150 mil transfusões de sangue feitas no Brasil, uma resulta na contaminação do receptor por HIV ou pelo vírus da hepatite C. Por isso, a testagem para esses dois vírus será priorizada. "Mas, até o final do ano que vem, incluiremos na portaria o teste NAT para hepatite B e dengue ou doença de Chagas", disse o coordenador da Política Nacional de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, Guilherme Genovez.

Centralização

A testagem do sangue por meio do NAT será feita no Brasil de forma centralizada, em 14 centros nacionais. No Estado de São Paulo serão três polos: o Centro de Hematologia e Hemoterapia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e o Hemocentro de Ribeirão Preto, ambos no interior, além da Fundação Pró-Sangue, na capital.

Um teste NAT, norte-americano, custa cerca de R$ 140 por bolsa de sangue. No Brasil, porém, será usada uma versão nacional da tecnologia. "Conseguimos chegar a um custo 30% inferior ao praticado pela iniciativa privada", disse Genovez.

O produto nacional é fruto de uma parceria entre a Empresa Brasileira de
Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Biomanguinhos), o Instituto Carlos Chagas, o Instituto de Tecnologia do Paraná e o Instituto de Biologia Molecular do Paraná.



fonte: Folha.com

segunda-feira, 11 de junho de 2012

STJ: transmissão proposital de HIV é crime

A transmissão consciente do vírus HIV, causador da AIDS, configura lesão corporal grave, segundo entendimento da 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Os ministros negaram habeas-corpus a um homem condenado pela Justiça do Distrito Federal por transmitir o vírus à ex-companheira.

Segundo o STJ, o portador de HIV manteve relacionamento com a vítima entre abril de 2005 e outubro de 2006. Inicialmente, conforme consta no processo, havia uso de preservativo nas relações sexuais. Depois, o uso foi abolido. Mais tarde, verificou-se que a mulher adquiriu o vírus.

Em sua defesa, o réu alegou ter informado à parceira sobre sua condição de portador de HIV. Ela, no entanto, negou ter sido alertada. O Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) entendeu que o homem assumiu risco de contaminar a companheira ao praticar sexo sem segurança e o condenou a dois anos de prisão.

A defesa recorreu ao STJ alegando que o crime não foi consumado, uma vez que a vítima não apresentaria os sintomas do vírus e, por isso, não estaria demonstrado o dano. A Turma rejeitou a alegação, considerando que, mesmo assintomática, a doença exige acompanhamento médico.

Em seu voto, a ministra Laurita Vaz considerou que a AIDS é enquadrada como enfermidade incurável, não sendo cabível sanções mais brandas. Ela ressaltou que o Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que a transmissão da AIDS não era delito doloso contra a vida, mas manteve a competência do juízo para determinar a classificação do delito.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Mutirão em SP oferece testes rápidos para diagnóstico de HIV

Na próxima semana, um mutirão irá oferecer testes rápidos para o diagnóstico do vírus HIV em São Paulo. A ação acontece na segunda e terça-feira, das 9h às 16h, e na quarta, das 9h às 13h, na Academia Paulista de Letras, no Largo do Arouche.

A iniciativa é feita pela Secretaria de Estado da Saúde em conjunto com a Secretaria de Cultura do município na semana que antecede a 16ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, marcada para o dia 10 de junho, e que reúne lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, além de simpatizantes. Cada teste leva aproximadamente 30 minutos para ser realizado e sua eficácia é igual ao tradicional. Todo o processo é feito de forma cautelosa e sigilosa.
A ação contará, por dia, com 30 profissionais dos programas estadual e municipal DST/Aids-SP. Serão disponibilizados mil testes rápidos, 25 mil preservativos e panfletos com orientações sobre doenças sexualmente transmissíveis. O objetivo é incentivar o diagnóstico precoce da infecção pelo vírus da Aids e reduzir o medo e o preconceito em relação ao teste.
Feira da diversidade 
Na quinta-feira, dia da Feira da Diversidade, atividade que faz parte da agenda de programação da Semana do Orgulho LGBT de São Paulo, profissionais da coordenação estadual de DST/Aids-SP e do programa municipal de DST/Aids estarão no Vale do Anhangabaú para orientar a população sobre a importância da prevenção a doenças sexualmente transmissíveis e Aids. Serão distribuídos 100 mil preservativos, 12 mil sachês de gel lubrificante e 10 mil folhetos informativos.
No dia da 16ª Parada, 150 agentes distribuirão preservativos em três barracas dispostas estrategicamente ao longo da avenida Paulista e durante o período de concentração para o evento. Este ano, o tema é "Homofobia tem cura: educação e criminalização! - Preconceito e exclusão, fora de cogitação".

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Maioria dos estudos clínicos é feita com número pequeno de pessoas


 Artigo publicado "Jornal da Associação Médica Americana" questiona a capacidade dos testes clínicos realizados nos EUA de fornecer recomendações médicas confiáveis. O estudo constatou que, entre 2007 e 2010, testes envolvendo menos de cem pacientes representaram 62% do total (e apenas 4% previam mais de 1.000 voluntários). A média de participantes foi de 58 nos testes concluídos e de 70 naqueles registrados mas não concluídos.
A pesquisa, coordenada por Robert Califf, diretor do Instituto de Medicina Translacional da Universidade Duke, de Durham, Carolina do Norte, examinou os 96.346 testes clínicos registrados no banco de dados governamental em 27 de setembro de 2010, referentes a três especialidades médicas (cardiovascular, saúde mental e oncologia).
Os pesquisadores reconhecem que testes envolvendo menos pacientes podem ser apropriados em muitos casos; porém, ressaltam ser menos provável que forneçam informações para muitas outras situações, "como para determinar a eficácia de tratamentos com efeitos modestos e para comparar tratamentos eficazes e permitir decisões práticas melhores."
O pequeno número de pacientes envolvidos não foi a única deficiência apontada. Os autores relembram que menos de 15% das principais diretrizes médicas são baseadas em evidência de alta qualidade, isto é, evidência que decorre de testes com planejamento apropriado, número suficiente de pessoas, métodos apropriados para medir resultados e supervisão de conselhos de ética que protejam os participantes e assegurem a integridade do teste.
Para o médico Marcelo Derbli Schafranski, especialista em medicina interna pela Universidade Federal do Paraná e autor do livro "Medicina - fragilidades de um modelo ainda imperfeito", o problema não é apenas o baixo número de pacientes envolvidos nos testes, mas o fato de a maior parte deles ser interrompida antes do fim, sem justificativa.
Para Schafranski, chama a atenção também a ausência de comitês de monitoramento de dados em um percentual elevado de testes, comprometendo a verificação independente dos resultados.
Em função disso, para o especialista, "o estudo mostra como a medicina se alicerça sobre bases frágeis. Sobram poucos estudos de credibilidade em que os consensos possam se apoiar".

Fonte: Folha.com

terça-feira, 15 de maio de 2012

Estados Unidos aprovam pílula preventiva contra AIDS

O Comitê de Aconselhamento de Drogas Antirretrovirais, que assessora a Food and Drug Administration (FDA), agência que regula os alimentos e os medicamentos nos Estados Unidos, aprovou por 19 votos contra três a prescrição do Truvada para homens homossexuais HIV-negativos, e por 19 votos a dois (uma abstenção) receitar a droga para cônjuges não infectados cujos parceiros têm Aids.

O Truvada atualmente está disponível como tratamento para soropositivos em combinação com outras drogas antirretrovirais e a FDA o aprovou em 2004. A fabricante de medicamentos Gilead Sciences Inc., da Califórnia, apresentou uma solicitação para poder comercializá-lo com objetivos de prevenção.

Resultados de estudos de referência publicados em 2010 demonstraram que a droga, fabricada pela Gilead Sciences, ajudou a repelir o HIV em homens homossexuais que adotam comportamentos de risco de 44% para quase 73%.

Mas críticos observam que a pílula é cara - custa até US$ 14 mil ao ano (R$ 27 mil) - e outros alertam que o teste clínico não representa as circunstâncias do mundo real e poderia provocar um aumento na prática de sexo sem proteção e em uma retomada nos casos de Aids.

Os dados usados provêm principalmente do Estudo de Prevenção do HIV iPrEx, pesquisa realizada entre julho de 2007 e dezembro de 2009 em seis países: Brasil, Equador, Peru, África do Sul, Tailândia e Estados Unidos.

O estudo foi realizado com 2.499 homens homossexuais, inclusive 29 transexuais, com idades entre 18 e 67 anos, sexualmente ativos, mas não infectados com o vírus causador da Aids.

Os participantes foram selecionados ao acaso para tomar uma dose diária de Truvada - combinação de 200 miligramas de emtricitabina e 300 milligramas de tenofovir disoproxil fumaratoo - ou um placebo.

Aqueles que tomaram o novo medicamento com regularidade tiveram uma incidência quase 73% menor de infecções. Em todo o estudo, incluindo aqueles que não fizeram um uso tão seguido do Truvada, houve 44% menos infecções do que entre aqueles que tomaram o placebo.

O método de ingestão do medicamento antes da potencial exposição ao HIV é denominado profilaxia pré-exposição (PrEP).

Depois da publicação do estudo no periódico "New England Journal of Medicine", alguns especialistas saudaram os resultados, denominando-os de uma virada de mesa e a primeira demonstração de que um medicamento oral já aprovado poderia reduzir a probabilidade de infecções por HIV.

No entanto, outros alertaram para os riscos de se depender nas pessoas - particularmente naquelas que já tiveram comportamentos de risco - em ingerir uma pílula diária.

"Poderá haver um aumento do risco para os homens que, acreditando falsamente estar 100% protegidos, parassem de usar preservativos. Uma redução no uso do preservativo significaria um risco maior de transmissão e disseminação de um vírus resistente a medicamentos", alertou em um comunicado a Aids Healthcare Foundation.

"Os 44% que se beneficiaram do Truvada no estudo iPrex foram aconselhados mensalmente e fizeram exames frequentes para detectar infecções sexuais, algo que não é verossímil no mundo real", acrescentou.

Os homens homossexuais representam mais da metade dos 56 mil novos casos de HIV nos Estados Unidos, segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças do país.

Uma análise do custo e benefício, realizada no mês passado por especialistas da Universidade de Standford, sugeriu que o medicamento seria financeiramente viável entre homens gays com cinco parceiros ou mais ao ano, mas seria proibitivamente caro se promovido para todos os homossexuais masculinos.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

EUA dão sinal verde para primeira droga que previne a aids

Truvada é seguro e eficiente para impedir a infecção do HIV, desde que seja tomado todos os dias. Reunião na quinta-feira vai decidir se remédio será comercializado com finalidade de prevenção em pessoas saudáveis


O FDA, órgão do governo americano que controla drogas e alimentos, se mostrou favorável a um estudo que recomenda o uso de um remédio comumente usado para combater o vírus do HIV e que pode ajudar na prevenção da AIDS em pessoas saudáveis. A pílula, chamada Truvada, se mostrou segura e eficiente para prevenir a doença contanto que seja tomada todos os dias.
A cúpula do FDA fará uma reunião na quinta-feira para discutir se o Truvada deve ser aprovado para pessoas com maior risco de contrair o HIV por meio do sexo. O relatório favorável do órgão à pílula sugere que ela vai se tornar o primeiro remédio aprovado para prevenir o HIV em pessoas com alto risco.

Apesar do parecer positivo, os relatores do FDA disseram que os pacientes precisam ser disciplinados em relação à ingestão diária do medicamento. Nos testes clínicos, nem todas as pessoas se comprometeram com a rotina. "No mundo real, as pessoas podem se esquecer de tomar o remédio mais até do que nos testes clínicos", informou o relatório do FDA.

A reunião do órgão americano votará se o Truvada deve ser aprovado para homens de qualquer orientação sexual, homens e mulheres em relacionamentos com parceiros infectados e outras pessoas sob risco de contrair o vírus por meio de atividade sexual. Apesar de o FDA não ser obrigado a seguir a conclusão das reuniões, raramente ele se posiciona de modo diferente.

A grande preocupação dos médicos é sobre o sucesso do Truvada entre as mulheres. Em 2011, uma pesquisa foi interrompida ao descobrir que mulheres tomando o remédio pareciam se infectar mais facilmente do que aquelas recebendo o placebo. Desde então, cientistas supõem que as mulheres precisam receber doses maiores para ter o mesmo efeito observado em homens. Os resultados negativos também podem ser resultado da indisciplina na ingestão diária do remédio.
O remédio pode causar diarreia, tontura, náusea e vômito como efeitos colaterais. Nos casos mais sérios, houve intoxicação do fígado, problemas nos rins e enfraquecimento dos ossos  

 

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Cientistas descobrem como proteína se protege do vírus HIV


Estudos recentes já provaram que as células dendríticas que fazem parte do sistema imunológico dos mamíferos possuem a proteína SAMHD1. Ela tem despertado o interesse científico por ser resistente às infecções pelo vírus HIV.
Agora, pesquisadores da Universidade de Nova York afirmam ter desvendado como funciona esse mecanismo.
O professor de microbiologia Nathaniel Landau, um dos coautores do trabalho, esclarece que o vírus HIV "sequestra" o DNA de uma célula qualquer infectada para poder fabricar seu próprio DNA e a "instrui" para que reproduza mais vírus.
O mesmo, porém, não acontece com a SAMHD1. Essa proteína destrói a estrutura do DNA sequestrado --mais especificamente os dNTPs (sigla em inglês para desoxinucleótidos trifosfatos, material molecular com o qual se fabrica os blocos dos DNAs)-- e impede que o HIV envie mensagens para se replicar.
"O vírus entra na célula e nada acontece", explica Landau, "porque não tem como fabricar seu DNA".
Com isso, a forma mais recorrente do HIV não consegue infectar as células de defesa que possuem essa proteína, o que fornece subsídios para se criar no futuro uma forma de estender a proteção anti-HIV a outras células do corpo humano.


fonte: Folha.com 

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Com escassez de fundos, ONGs/aids fecham e interrompem projetos de prevenção ao HIV

Consideradas essenciais na resposta contra a aids, as organizações não governamentais brasileiras que atuam contra a epidemia passam por uma grave crise financeira. Segundo coordenadores de ONGs/aids ouvidos pela Agência de Notícias da Aids, o combate ao HIV já não é mais prioridade para o governo, há desinteresse por parte das empresas privadas e o processo de descentralização dos recursos financeiros burocratizou o acesso aos fundos.

O grupo Movimento de Apoio ao Paciente de Aids (MAPA), de São Paulo, completou 23 anos neste mês. No convite enviado a amigos e colaboradores chamando para celebrar a data, o grupo pede apoio: “Estamos desenvolvendo nosso trabalho com dificuldades e não podemos prescindir da sua ajuda. Venha dar um abraço no MAPA. Traga um presente, que pode ser em forma de alimentos não perecíveis, uma prenda para o bingo ou se você puder ou preferir, em dinheiro...”

Esta difícil situação financeira explícita pelo MAPA é observada na maioria das organizações não governamentais brasileiras que atuam contra a aids. Segundo coordenadores de ONG/aids ouvidos pela Agência de Notícias da Aids, o combate ao HIV já não é mais prioridade para o governo e há uma concepção das empresas privadas de que é uma doença totalmente controlada. Por isso, a cada ano, a falta de recursos é maior.

“Sem dinheiro do governo, estamos recorrendo à comunidade e às iniciativas próprias de geração de renda, mas não são suficientes”, critica a presidente do MAPA, Dira Leira Morette Gomes.

Sediado no bairro Jardim Claudia, extremo oeste da cidade de São Paulo, o MAPA atende 65 famílias carentes. “Levamos alimentos e atenção as pessoas vivendo e convivendo com o vírus da aids, mas para isso temos 20 voluntários e cinco profissionais que precisam receber salários para manter o grupo ativo”, argumenta.

Dira reclama do atual modelo de repasse de fundos do governo para as ONG/Aids. Desde 2003, o Ministério da Saúde deixou de financiar diretamente essas organizações, descentralizando esse repasse para os Estados. “Agora temos nossos projetos avaliados por estudiosos e teóricos, mas que não entendem nada do dia a dia das nossas organizações. O acesso aos fundos está muito mais difícil e burocrático”, comentou.

No Grupo de Apoio à Prevenção à Aids (GAPA) de São Paulo, uma das primeiras ONG/Aids da América Latina, a falta de recursos financeiros está prejudicando a mais tradicional atividade da organização, o apoio jurídico. “Apenas eu estou trabalhando como advogada aqui, pois ninguém quer trabalhar de graça”, conta a presidente Áurea Abbade.

Áurea lembra que as doações depositadas na conta do GAPA-SP sempre foram suficientes para pagar algumas despesas do grupo, mas atualmente a conta fica até três meses sem nenhuma doação. As pequenas ajudas, como doações de pães e outros alimentos por parte dos comerciantes do bairro, também são raras. “A aids ficou banalizada. Saiu da moda”, diz.

O escritório onde está a sede do GAPA em São Paulo foi doado ao grupo recentemente por uma pessoa que apoia a instituição, o que ajuda na economia de aproximadamente R$ 3 mil por mês. Mas em outros grupos da rede, como o GAPA de Ribeirão Preto, a necessidade financeira é tão grande que corre o risco de fechar as portas, conta Áurea.

”Movimento foi estatizado e não seduz novos ativistas”

Mário Scheffer é especialista em saúde pública e presidente do Grupo Pela Vidda (Valorização, Integração e Dignidade do Doente de Aids) de São Paulo. Para ele, a atual a crise financeira das ONG/aids nunca foi tão aguda. “O movimento de luta contra a aids foi estatizado. Os recursos e a agenda das ONGs são fundamentalmente governamentais. Com os atrasos e limitações dos repasses dos programas, as ONGs interrompem ou comprometem a qualidade dos seus projetos. Ninguém segura uma equipe de prevenção, por exemplo, tamanho é o hiato entre um financiamento e outro”, critica.

Segundo o especialista, há uma grande fuga de voluntários. “Nossa causa não seduz mais novos ativistas. A pouca militância em ONG é hoje remunerada, movida a interesses menores, como diárias, passagens aéreas, honorários baixíssimos e incertos”, explica. “Boa parte dos antigos ativistas está hoje alojada em cargos no governo, o que ajudou a desfalcar e a acelerar mais a crise das ONGs”, acrescenta.

Mário acredita que o saudosismo sobre aquela sociedade civil forte na luta contra a aids não levará a lugar algum. “Jamais seremos como antes. Quem sabe, no próximo ENONG, possamos discutir como reinventar nossa história com aquilo que sobrou”, conclui.

Com o lema “Ativismo: Identidade, Crise e Reinvenção”, o XVI ENONG, Encontro Nacional das ONGs que trabalham com DST/Aids no Brasil, está previsto para acontecer entre os dias 11 e 14 de novembro em Belém, no Pará.

Governo diz que destina R$ 10 milhões para as ONGs/aids

Segundo a assessoria de comunicação do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, o Ministério da Saúde repassa aos Estados anualmente R$ 10 milhões para projetos a serem executadas pelas ONG/aids.

No Estado de São Paulo, há dois anos ocorre também o repasse de fundos do governo federal direto para as secretarias de saúde de oito municípios: Campinas, Sorocaba, São Vicente, Catanduva, Ribeirão Preto, Guarulhos, Piracicaba e São Paulo.

Valéria Silva, do Programa Estadual de DST/Aids, explica que esta descentralização até os municípios tem por objetivo desenvolver ações mais adequadas à realidade local, assim como melhorar as articulações entre as organizações governamentais e não governamentais.

Entre 2003 a 2008, cerca de 455 projetos de ONG/aids foram financiados no Estado de São Paulo, totalizando um repasse médio de R$ 4.33 milhões por ano.

Em 2010, a Coordenação Estadual de DST/Aids destinou 5.2 milhões para ações comunitárias, sendo que cada projeto não pode exceder o valor de R$ 160 mil.

Sobre a crítica da Presidente do MAPA, Dira Gomes, acerca do atual modelo de financiamento das ONGs/Aids, a gerente de planejamento do Centro de Referência e Treinamento de DST/Aids do Estado de São Paulo, Vilma Cervantes, disse que os projetos são avaliados por um grupo formado por técnicos, representantes do governo e da própria sociedade civil. “Em cada edital, mudamos as pessoas que fazem a avaliação”, explicou.

Histórico da descentralização de fundos

Até 2000 – O financiamento das ONG/Aids era feito pelo Departamento de Aids do Ministério da Saúde com recursos do Banco
Mundial.

2000 – Recursos começam a ser descentralizados para os
Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Ceará.

2002 – É publicada a portaria 2.313 do Ministério da Saúde que cria a política de incentivo e define o repasse de recursos fundo a fundo para os Estados a ser repassado às ONG/Aids.

2009 – São Paulo começa o repasse direto de recursos do
governo federal para os municípios de Campinas, Sorocaba, São Vicente, Catanduva, Ribeirão Preto, Guarulhos, Piracicaba e São Paulo.



Fonte: Agência de Notícias da Aids

Só 10% dos gays buscam resultado de HIV

O jornal Folha de S.Paulo traz como destaque neste sábado, 11 de fevereiro, um estudo coordenado pelo CRT (Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids), da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, sobre o comportamento de gays, homens que fazem sexo com homens e travestis.

No total, 1.043 homens e travestis participaram da entrevista e 673 coletaram sangue para a sorologia de HIV na região central de São Paulo, mas apenas 68 buscaram o resultado dos exames.

Rosa de Alencar Souza, diretora técnica substituta do departamento de saúde do CRT, disse ao jornal que esse resultado deve ter relação com o medo do diagnostico positivo para o vírus da aids. "Mas, se isso ocorrer, o participante vai receber orientações e atendimento médico. Quanto mais precoce o tratamento, melhores os resultados e a qualidade de vida", disse.

De acordo com o jornal, o estudo também pretende testar o uso da coleta de sangue em papel filtro. A técnica facilita o armazenamento da amostra, porque dispensa o acondicionamento imediato do material em local refrigerado.



Fonte: Folha de S.Paulo 

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

O que fizemos em 2011 e o que faremos em 2012


No dia 04 de fevereiro de 2012, em conformidade com a Legislação e com o nosso Estatuto realizou-se em Atibaia/SP,a  Reunião Ordinária do ano de 2012. Nessa reunião, avaliamos as atividades de 2011 e planejamos o que faremos no presente ano.
Segue abaixo, uma minuta da nossa Ata:
ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA – 2012

Local e data: Atibaia, 04 de fevereiro de 2012
Hora Inicial: 14h30
Local: Rua Prefeito Faria Lima, 590 – Parque Residencial Nirvana - Atibaia /SP
Presentes: Nomes em folha em anexo.

A Assembleia foi iniciada em Primeira chamada.  A abertura foi realizada pelo Presidente Alexandre T. Chulvis, que após a apresentação, convidou Luis Fernando Martins para secretariar a Assembleia Geral Ordinária. Procedeu-se a leitura e discussão das pautas, conforme segue:
ü  Informação sobre as atividades realizadas em 2011;
ü  Apresentação do relatório financeiro de 2011
ü  Planejamento para 2012
ü  Apresentação de novos sócios

Em seguida, iniciou-se a discussão das pautas.

Informação sobre as atividades realizadas em 2011

No ano de 2011, A Vanguarda realizou as seguintes atividades que contribuíram para o cumprimento dos nossos objetivos:
ü  Palestras e distribuição de preservativos em Escolas na cidade de Atibaia/SP.
ü  Cadastramento no CONDICA na cidade de Atibaia/SP
ü  Título de Utilidade Pública Municipal da cidade de Atibaia/SP – Lei 4.021/2011
ü  Acolhimento e relatório sobre o avanço da epidemia HIV-AIDS e Hepatites Virais.
ü  Atendimento a profissionais do sexo (feminino, masculino e travestis).
ü  Parcerias com o comércio local e ONGs (Atibaia/SP).
ü  Movimentação e doação de 16 toneladas de alimentos, roupas e materiais de higiene pessoal e limpeza para os desabrigados das enchentes de janeiro/fevereiro-2011.
ü  Organização e participação do 4º Encontro da RNP+ em Atibaia/SP.
ü  Interação política com o Deputado Estadual Beto Tricoli para a participação na Frente Parlamentar Estadual e Federal na Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados.
ü  Parceria com a Secretaria de Esportes da cidade de Atibaia/SP.
ü  Construção do PAM 2012 da cidade de Atibaia/SP.
ü  Fiscalização do café da manhã oferecido durante a coleta do CD4/CD8 e carga viral.
ü  Fiscalização da falta de remédios.
ü  Campanha de voluntários.
ü  Participação na Rede Social Vila Buarque, juntamente com o SENAC e outras ONGs na cidade de São Paulo.
ü  Campanhas de divulgação nos meios de comunicação da cidade de Atibaia/SP.
ü  Festa de Natal para crianças no Colégio Eleonor em Atibaia/SP.
ü  Campanha Fique Sabendo
ü  Organização e ação do dia 1º de Dezembro
ü  Denúncia junto a Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da Republica, ao Governador do Estado, aos deputados Beto Tricoli (Atibaia)e Edmir Chedid (Bragança Paulista), Secretaria de Estado da Segurança Pública, Promotoria da Infância e Juventude e Ministério Público da Comarca de Bragança Paulista referente a presença de menores de idade consumindo álcool, drogas e relatos de pedofilia na festa destinada ao público LGBTT coordenada por Juma, denominada Festa da Juma; Obteve-se 100% de resultado com o acompanhamento do Conselho Tutelar e Juizado de Menores e Promotoria da Juventude da referida comarca.

Apresentação do relatório financeiro de 2011

Em resposta ao capítulo IX que trata do Exercício Financeiro, apresentou-se as demonstrações financeiras com a aprovação do Conselho Fiscal. O Diretor Administrativo enviará através de mala direta eletrônica os extratos de entrada e saída.

Planejamento para 2012

Foram definidas como metas para o ano de 2012 que deverão ser cumpridas pela Diretoria da ONG:
ü  Aumentar a divulgação das atividades da ONG, através de mala direta e boletins informativos.
ü  Palestras de prevenção em escolas, empresas, etc.
ü  Criação de um fundo de caixa para custear as atividades.
ü  Ampliação das parcerias com ONGs afins de São Paulo e Atibaia.
ü  Criação de um programa de voluntariado em Atibaia.

Apresentação de novos sócios

               A Assembleia Geral aprovou a indicação da Diretoria para o ingresso de novos  associados. A relação dos nomes dos novos associados está em anexo em relatório da Diretoria.

               Como nenhum outro ponto foi levantado para a discussão, o Presidente da Assembleia deu por encerrado os trabalhos e eu, Luis Fernando Martins, que servi de Secretário, lavrei a presente Ata que , que lida e achada de conforme pelos participantes da Assembleia segundo as assinaturas de todos os associados presentes na lista de presença.

Alexandre T. Chulvis - Presidente da Assembleia
Luís Fernando Martins - Secretário da Assembleia

305 LIVROS GRÁTIS EM PDF

É só clicar no título para ler ou imprimir.

1. A Divina Comédia -Dante Alighieri
2. A Comédia dos Erros -William Shakespeare
3. Poemas de Fernando Pessoa -Fernando Pessoa
4. Dom Casmurro -Machado de Assis
5. Cancioneiro -Fernando Pessoa
6. Romeu e Julieta -William Shakespeare
7. A Cartomante -Machado de Assis
8. Mensagem -Fernando Pessoa
9. A Carteira -Machado de Assis
10. A Megera Domada -William Shakespeare
11. A Tragédia de Hamlet, Príncipe da Dinamarca -William Shakespeare
12. Sonho de Uma Noite de Verão -William Shakespeare
13. O Eu profundo e os outros Eus. -Fernando Pessoa
14. Dom Casmurro -Machado de Assis
15.. Do Livro do Desassossego -Fernando Pessoa
16. Poesias Inéditas -Fernando Pessoa
17. Tudo Bem Quando Termina Bem -William Shakespeare
18. A Carta -Pero Vaz de Caminha
19. A Igreja do Diabo -Machado de Assis
20. Macbeth -William Shakespeare
21. Este mundo da injustiça globalizada -José Saramago
22. A Tempestade -William Shakespeare
23. O pastor amoroso -Fernando Pessoa
24. A Cidade e as Serras -José Maria Eça de Queirós
25. Livro do Desassossego -Fernando Pessoa
26. A Carta de Pero Vaz de Caminha -Pero Vaz de Caminha
27. O Guardador de Rebanhos -Fernando Pessoa
28. O Mercador de Veneza -William Shakespeare
29. A Esfinge sem Segredo -Oscar Wilde
30. Trabalhos de Amor Perdidos -William Shakespeare
31. Memórias Póstumas de Brás Cubas -Machado de Assis
32. A Mão e a Luva -Machado de Assis
33. Arte Poética -Aristóteles
34. Conto de Inverno -William Shakespeare
35. Otelo, O Mouro de Veneza -William Shakespeare
36. Antônio e Cleópatra -William Shakespeare
37. Os Lusíadas -Luís Vaz de Camões
38. A Metamorfose -Franz Kafka
39. A Cartomante -Machado de Assis
40. Rei Lear -William Shakespeare
41. A Causa Secreta -Machado de Assis
42. Poemas Traduzidos -Fernando Pessoa
43. Muito Barulho Por Nada -William Shakespeare
44. Júlio César -William Shakespeare
45. Auto da Barca do Inferno -Gil Vicente
46. Poemas de Álvaro de Campos -Fernando Pessoa
47. Cancioneiro -Fernando Pessoa
48. Catálogo de Autores Brasileiros com a Obra em Domínio Público -Fundação Biblioteca Nacional
49. A Ela -Machado de Assis
50. O Banqueiro Anarquista -Fernando Pessoa
51. Dom Casmurro -Machado de Assis
52. A Dama das Camélias -Alexandre Dumas Filho
53. Poemas de Álvaro de Campos -Fernando Pessoa
54. Adão e Eva -Machado de Assis
55. A Moreninha -Joaquim Manuel de Macedo
56. A Chinela Turca -Machado de Assis
57. As Alegres Senhoras de Windsor -William Shakespeare
58. Poemas Selecionados -Florbela Espanca
59. As Vítimas-Algozes -Joaquim Manuel de Macedo
60. Iracema -José de Alencar
61. A Mão e a Luva -Machado de Assis
62. Ricardo III -William Shakespeare
63. O Alienista -Machado de Assis
64. Poemas Inconjuntos -Fernando Pessoa
65. A Volta ao Mundo em 80 Dias -Júlio Verne
66. A Carteira -Machado de Assis
67. Primeiro Fausto -Fernando Pessoa
68. Senhora -José de Alencar
69. A Escrava Isaura -Bernardo Guimarães
70. Memórias Póstumas de Brás Cubas -Machado de Assis
71. A Mensageira das Violetas -Florbela Espanca
72. Sonetos -Luís Vaz de Camões
73. Eu e Outras Poesias -Augusto dos Anjos
74. Fausto -Johann Wolfgang von Goethe
75. Iracema -José de Alencar
76. Poemas de Ricardo Reis -Fernando Pessoa
77. Os Maias -José Maria Eça de Queirós
78. O Guarani -José de Alencar
79. A Mulher de Preto -Machado de Assis
80. A Desobediência Civil -Henry David Thoreau
81. A Alma Encantadora das Ruas -João do Rio
82. A Pianista -Machado de Assis
83. Poemas em Inglês -Fernando Pessoa
84. A Igreja do Diabo -Machado de Assis
85. A Herança -Machado de Assis
86. A chave -Machado de Assis
87. Eu -Augusto dos Anjos
88. As Primaveras -Casimiro de Abreu
89. A Desejada das Gentes -Machado de Assis
90. Poemas de Ricardo Reis -Fernando Pessoa
91. Quincas Borba -Machado de Assis
92. A Segunda Vida -Machado de Assis
93. Os Sertões -Euclides da Cunha
94. Poemas de Álvaro de Campos -Fernando Pessoa
95. O Alienista -Machado de Assis
96. Don Quixote. Vol. 1 -Miguel de Cervantes Saavedra
97. Medida Por Medida -William Shakespeare
98. Os Dois Cavalheiros de Verona -William Shakespeare
99. A Alma do Lázaro -José de Alencar
100. A Vida Eterna -Machado de Assis
101. A Causa Secreta -Machado de Assis
102. 14 de Julho na Roça -Raul Pompéia
103. Divina Comedia -Dante Alighieri
104. O Crime do Padre Amaro -José Maria Eça de Queirós
105. Coriolano -William Shakespeare
106. Astúcias de Marido -Machado de Assis
107. Senhora -José de Alencar
108. Auto da Barca do Inferno -Gil Vicente
109. Noite na Taverna -Manuel Antônio Álvares de Azevedo
110. Memórias Póstumas de Brás Cubas -Machado de Assis
111. A 'Não-me-toques' ! -Artur Azevedo
112. Os Maias -José Maria Eça de Queirós
113. Obras Seletas -Rui Barbosa
114. A Mão e a Luva -Machado de Assis
115. Amor de Perdição -Camilo Castelo Branco
116. Aurora sem Dia -Machado de Assis
117. Édipo-Rei -Sófocles
118. O Abolicionismo -Joaquim Nabuco
119. Pai Contra Mãe -Machado de Assis
120. O Cortiço -Aluísio de Azevedo
121. Tito Andrônico -William Shakespeare
122. Adão e Eva -Machado de Assis
123. Os Sertões -Euclides da Cunha
124. Esaú e Jacó -Machado de Assis
125. Don Quixote -Miguel de Cervantes
126. Camões -Joaquim Nabuco
127. Antes que Cases -Machado de Assis
128. A melhor das noivas -Machado de Assis
129. Livro de Mágoas -Florbela Espanca
130. O Cortiço -Aluísio de Azevedo
131. A Relíquia -José Maria Eça de Queirós
132. Helena -Machado de Assis
133. Contos -José Maria Eça de Queirós
134. A Sereníssima República -Machado de Assis
135. Iliada -Homero
136. Amor de Perdição -Camilo Castelo Branco
137. A Brasileira de Prazins -Camilo Castelo Branco
138. Os Lusíadas -Luís Vaz de Camões
139. Sonetos e Outros Poemas -Manuel Maria de Barbosa du Bocage
140. Ficções do interlúdio: para além do outro oceano de Coelho Pacheco. -Fernando Pessoa
141. Anedota Pecuniária -Machado de Assis
142. A Carne -Júlio Ribeiro
143. O Primo Basílio -José Maria Eça de Queirós
144. Don Quijote -Miguel de Cervantes
145. A Volta ao Mundo em Oitenta Dias -Júlio Verne
146. A Semana -Machado de Assis
147. A viúva Sobral -Machado de Assis
148. A Princesa de Babilônia -Voltaire
149. O Navio Negreiro -Antônio Frederico de Castro Alves
150. Catálogo de Publicações da Biblioteca Nacional -Fundação Biblioteca Nacional
151. Papéis Avulsos -Machado de Assis
152. Eterna Mágoa -Augusto dos Anjos
153. Cartas D'Amor -José Maria Eça de Queirós
154. O Crime do Padre Amaro -José Maria Eça de Queirós
155. Anedota do Cabriolet -Machado de Assis
156. Canção do Exílio -Antônio Gonçalves Dias
157. A Desejada das Gentes -Machado de Assis
158. A Dama das Camélias -Alexandre Dumas Filho
159. Don Quixote. Vol. 2 -Miguel de Cervantes Saavedra
160. Almas Agradecidas -Machado de Assis
161. Cartas D'Amor - O Efêmero Feminino -José Maria Eça de Queirós
162. Contos Fluminenses -Machado de Assis
163. Odisséia -Homero
164. Quincas Borba -Machado de Assis
165. < a href="http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=16923" target="_blank">A Mulher de Preto -Machado de Assis
166. Balas de Estalo -Machado de Assis
167. A Senhora do Galvão -Machado de Assis
168. O Primo Basílio -José Maria Eça de Queirós
169. A Inglezinha Barcelos -Machado de Assis
170. Capítulos de História Colonial (1500-1800) -João Capistrano de Abreu
171. CHARNECA EM FLOR -Florbela Espanca
172. Cinco Minutos -José de Alencar
173. Memórias de um Sargento de Milícias -Manuel Antônio de Almeida
174. Lucíola -José de Alencar
175. A Parasita Azul -Machado de Assis
176. A Viuvinha -José de Alencar
177. Utopia -Thomas Morus
178. Missa do Galo -Machado de Assis
179. Espumas Flutuantes -Antônio Frederico de Castro Alves
180. História da Literatura Brasileira: Fatores da Literatura Brasileira -Sílvio Romero
181. Hamlet -William Shakespeare
182. A Ama-Seca -Artur Azevedo
183. O Espelho -Machado de Assis
184. Helena -Machado de Assis
185. As Academias de Sião -Machado de Assis
186. A Carne -Júlio Ribeiro
187. A Ilustre Casa de Ramires -José Maria Eça de Queirós
188. Como e Por Que Sou Romancista -José de Alencar
189. Antes da Missa -Machado de Assis
190. A Alma Encantadora das Ruas -João do Rio
191. A Carta -Pero Vaz de Caminha
192. LIVRO DE SÓROR SAUDADE -Florbela Espanca
193. A mulher Pálida -Machado de Assis
194. Americanas -Machado de Assis
195. Cândido -Voltaire
196. Viagens de Gulliver -Jonathan Swift
197. El Arte de la Guerra -Sun Tzu
198. Conto de Escola -Machado de Assis
199. Redondilhas -Luís Vaz de Camões
200. Iluminuras -Arthur Rimbaud
201. Schopenhauer -Thomas Mann
202. Carolina -Casimiro de Abreu
203. A esfinge sem segredo -Oscar Wilde
204. Carta de Pero Vaz de Caminha. -Pero Vaz de Caminha
205. Memorial de Aires -Machado de Assis
206. Triste Fim de Policarpo Quaresma -Afonso Henriques de Lima Barreto
207. A última receita -Machado de Assis
208. 7 Canções -Salomão Rovedo
209. Antologia -Antero de Quental
210. O Alienista -Machado de Assis
211. Outras Poesias -Augusto dos Anjos
212. Alma Inquieta -Olavo Bilac
213. A Dança dos Ossos -Bernardo Guimarães
214. A Semana -Machado de Assis
215. Diário Íntimo -Afonso Henriques de Lima Barreto
216. A Casadinha de Fresco -Artur Azevedo
217. Esaú e Jacó -Machado de Assis
218. Canções e Elegias -Luís Vaz de Camões
219. História da Literatura Brasileira -José Veríssimo Dias de Matos
220. A mágoa do Infeliz Cosme -Machado de Assis
221. Seleção de Obras Poéticas -Gregório de Matos
222. Contos de Lima Barreto -Afonso Henriques de Lima Barreto
223. Farsa de Inês Pereira -Gil Vicente
224. A Condessa Vésper -Aluísio de Azevedo
225. Confissões de uma Viúva -Machado de Assis
226. As Bodas de Luís Duarte -Machado de Assis
227. O LIVRO D'ELE -Florbela Espanca
228. O Navio Negreiro -Antônio Frederico de Castro Alves
229. A Moreninha -Joaquim Manuel de Macedo
230. Lira dos Vinte Anos -Manuel Antônio Álvares de Azevedo
231. A Orgia dos Duendes -Bernardo Guimarães
232. Kamasutra -Mallanâga Vâtsyâyana
233. Triste Fim de Policarpo Quaresma -Afonso Henriques de Lima Barreto
234. A Bela Madame Vargas -João do Rio
235. Uma Estação no Inferno -Arthur Rimbaud
236. Cinco Mulheres -Machado de Assis
237. A Confissão de Lúcio -Mário de Sá-Carneiro
238. O Cortiço -Aluísio Azevedo
239. RELIQUIAE -Florbela Espanca
240. Minha formação -Joaquim Nabuco
241. A Conselho do Marido -Artur Azevedo
242. Auto da Alma -Gil Vicente
243. 345 -Artur Azevedo
244. O Dicionário -Machado de Assis
245. Contos Gauchescos -João Simões Lopes Neto
246.. A idéia do Ezequiel Maia -Machado de Assis
247. AMOR COM AMOR SE PAGA -França Júnior
248. Cinco minutos -José de Alencar
249. Lucíola -José de Alencar
250. Aos Vinte Anos -Aluísio de Azevedo
251. A Poesia Interminável -João da Cruz e Sousa
252. A Alegria da Revolução -Ken Knab
253. O Ateneu -Raul Pompéia
254. O Homem que Sabia Javanês e Outros Contos -Afonso Henriques de Lima Barreto
255. Ayres e Vergueiro -Machado de Assis
256. A Campanha Abolicionista -José Carlos do Patrocínio
257. Noite de Almirante -Machado de Assis
258. O Sertanejo -José de Alencar
259. A Conquista -Coelho Neto
260. Casa Velha -Machado de Assis
261. O Enfermeiro -Machado de Assis
262. O Livro de Cesário Verde -José Joaquim Cesário Verde
263. Casa de Pensão -Aluísio de Azevedo
264. A Luneta Mágica -Joaquim Manuel de Macedo
265. Poemas -Safo
266. A Viuvinha -José de Alencar
267. Coisas que Só Eu Sei -Camilo Castelo Branco
268. Contos para Velhos -Olavo Bilac
269. Ulysses -James Joyce
270. 13 Oktobro 1582 -Luiz Ferreira Portella Filho
271. Cícero -Plutarco
272. Espumas Flutuantes -Antônio Frederico de Castro Alves
273. Confissões de uma Viúva Moça -Machado de Assis
274. As Religiões no Rio -João do Rio
275. Várias Histórias -Machado de Assis
276. A Arrábida -Vania Ribas Ulbricht
277. Bons Dias -Machado de Assis
278. O Elixir da Longa Vida -Honoré de Balzac
279. A Capital Federal -Artur Azevedo
280. A Escrava Isaura -Bernardo Guimarães
281. As Forças Caudinas -Machado de Assis
282. Coração, Cabeça e Estômago -Camilo Castelo Branco
283. Balas de Estalo -Machado de Assis
284. AS VIAGENS -Olavo Bilac
285. Antigonas -Sofócles
286. A Dívida -Artur Azevedo
287. Sermão da Sexagésima -Pe. Antônio Vieira
288. Uns Braços -Machado de Assis
289. Ubirajara -José de Alencar
290. Poética -Aristóteles
291. Bom Crioulo -Adolfo Ferreira Caminha
292. A Cruz Mutilada -Vania Ribas Ulbricht
293. Antes da Rocha Tapéia -Machado de Assis
294. Poemas Irônicos, Venenosos e Sarcásticos -Manuel Antônio Álvares de Azevedo
295. Histórias da Meia-Noite -Machado de Assis
296. Via-Láctea -Olavo Bilac
297. O Mulato -Aluísio de Azevedo
298. O Primo Basílio - José Maria Eça de Queirós
299. Os Escravos -Antônio Frederico de Castro Alves
300. A Pata da Gazela -José de Alencar
301. BRÁS, BEXIGA E BARRA FUNDA -Alcântara Machado
302. Vozes d'África -Antônio Frederico de Castro Alves
303.. Memórias de um Sargento de Milícias -Manuel Antônio de Almeida
304. O que é o Casamento? -José de Alencar
305. A Harpa do Crente -Vania Ribas Ulbricht