terça-feira, 17 de julho de 2012

RNP+ SP


No último final de semana, aconteceu o Encontro de Lideranças Estaduais da RNP+ SP (Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS). Neste Encontro o Diretor Presidente da Vanguarda, Alexandre Chulvis foi convidado a ocupar uma vaga no colegiado estadual da  RNP+SP.
 
 

Arsenal de remédios poderá ajudar a acabar com a Aids, afirma OMS


  Trinta anos depois da epidemia de Aids, ainda não foi encontrada uma cura para a doença, mas um crescente arsenal de remédios poderá, algum dia, ajudar a por fim a novas infecções, afirmou o diretor do departamento de HIV/Aids da Organização Mundial da Saúde, Gottfried Hirnschall.
A chave é encontrar a maneira de administrar melhor os últimos avanços, disse Hirnschall em uma entrevista à AFP durante visita a Washington, antes da Conferência Internacional sobre a Aids, que começa nesta cidade no próximo domingo, 22 de julho.
Os remédios antirretrovirais podem reduzir o risco de que as pessoas infectadas transmitam o vírus e evitar que as pessoas saudáveis sejam infectadas através de relações sexuais com parceiros com HIV, apesar dessas novas possibilidades gerarem controvérsia.
Esses medicamentos salvaram cerca de 700.000 vidas em todo o mundo só em 2010, algo extraordinário segundo os especialistas.
As conquistas nas pesquisas e o progresso em alguns países "demonstram que é possível avançar muito significativamente na ampliação da resposta e inclui começar a pensar na eliminação das novas infecções", disse Hirnschall.
O mundo tem agora 26 antirretrovirais (conhecidos como ARV) no mercado e mais em desenvolvimento para o tratamento de pessoas com o vírus da imunodeficiência humana (HIV), que infectou 60 milhões de pessoas e matou 25 milhões desde o início da epidemia.

  "Temos um arsenal bem grande de drogas disponíveis", disse Hirnschall, levando em conta que os medicamentos são melhores agora do que costumavam ser - menos tóxicos, mais robustos, menos propensos a desencadear resistência e mais toleráveis - mas ainda não são perfeitos.
Os efeitos colaterais continuam sendo uma preocupação e as autoridades estão vigiando cuidadosamente o surgimento de resistências. A OMS se prepara para lançar esta semana seu primeiro relatório global sobre resistência aos medicamentos em países de renda baixa e média.
Estudos recentes demonstraram os benefícios potenciais de iniciar o tratamento mais cedo, antes que a carga viral seja muito alta, como uma forma de proteger a saúde de uma pessoa infetada e diminuir o risco de transmitir a enfermidade ao parceiro.


Antirretrovirais para evitar o HIV
A pesquisa sobre o uso dos ARV como uma maneira de prevenir o HIV nas pessoas sãs - também conhecido como 'profilaxia pré-exposição' (PrEP) - mostrou resultados contraditórios.
Foram promissores em casais heterossexuais e gays que tomaram as pílulas com diligência. Contudo, um importante estudo em mulheres africanas não mostrou nenhum tipo de proteção dos ARV em comparação com um placebo.
"Isso, provavelmente, será o centro do debate na conferência: quando é apropriado iniciar o tratamento e como aproveitar ao máximo as vantagens dos antirretrovirais para a prevenção em um sentido mais amplo", disse Hirnschall.
A Agência Federal de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira a aprovação do Truvada, do laboratório Gilead Sciences, como primeira pílula para ajudar a prevenir o HIV em alguns grupos de risco.
"O Truvada é para utilizar na profilaxia prévia à exposição em combinação com práticas de sexo seguro para prevenir as infecções do HIV adquiridas por via sexual em adultos de alto risco. O Truvada é o primeiro remédio aprovado com esta indicação", afirmou a FDA.
O Truvada é encontrado no mercado americano desde 2004 como tratamento para pessoas infectados com HIV, indicado em combinação com outros remédios antirretrovirais.
Muitas pessoas estão preocupadas com a ética da prescrição de medicamentos contra o HIV a pessoas saudáveis, quando um grande número de pessoas infectadas em todo o mundo ainda não tem acesso a tratamentos que salvam vidas.
Alguns grupos de alto risco continuam sendo difíceis de alcançar, como os trabalhadores sexuais e os usuários de drogas injetáveis, muitas vezes excluídos do tratamento devido a leis restritivas.
"Em muitos países onde (os usuários de drogas) constituem o grupo de maior risco, têm menor acesso ao tratamento", disse Hirnschall.
A OMS também prepara diretrizes para a administração de antirretrovirais como prevenção para as pessoas saudáveis, que devem ser divulgadas na conferência.
A profilaxia pré-exposição "é um enfoque promissor. Acreditamos que, provavelmente, se transforme em um nicho de intervenção de certos indivíduos nos quais outras prevenções podem não ser acessíveis ou difíceis de implementar", disse Hirnschall.
"Há muito poucas pílulas mágicas, mas é uma intervenção adicional que poderá se somar ao arsenal de intervenções que temos", disse Hirnschall.
"O objetivo não é só fixar as políticas, mas realmente ter a capacidade e os recursos necessários para colocá-las em prática".

quarta-feira, 11 de julho de 2012

ONG Brasil 2012


Olá, amigos
Acabamos de fechar nossa participação no evento ONG Brasil, 2012 que será realizado em dezembro na cidade de São Paulo.  Gostaríamos de contar com a participação de todos, aumentando a visibilidade da Vanguarda

O Que é o evento ONG Brasil?
A ONG Brasil é um evento sem fins lucrativos, que tem por objetivo integrar os diferentes setores da sociedade, criando um ambiente de oportunidades, troca de informação e profissionalização. Em sua 4ª edição, o evento é internacionalmente reconhecido como a maior e mais completa vitrine brasileira do Terceiro Setor, de responsabilidade social empresarial e de políticas públicas.
ONG Brasil é um evento completo:
Anualmente o evento reúne mais de 500 expositores de 13 segmentos distintos, além de 15 mil visitantes das mais diversas frentes de atuação. São mais de 15.000 m² de exposição e aproximadamente 196 palestras de alto nível, ministradas por ícones da área, que fomentam a troca de experiências, o diálogo e a transferência de informação.


terça-feira, 10 de julho de 2012

Veja as 5 desculpas mais usadas por ele para evitar a camisinha


  Não importa o quanto ele é charmoso ou sexy ¿ sua saúde está em primeiro lugar e a camisinha é um item fundamental na hora do sexo. O site Your Tango listou as cinco maiores desculpas que eles inventam para não ter que usá-la. Confira e saiba como agir diante dessas situações.
 
"Prevenir a gravidez é responsabilidade da mulher"
Esta é uma desculpa antiga, mas não passa de uma besteira, uma vez que é preciso duas pessoas para se fazer um filho ou para espalhar vírus de HIV ou outras doenças. Se ele tem o hábito de usar camisinha, mas resolve parar de uma hora para outra, ele está pedindo que você assuma o risco. Insista e, se for o caso, procure usar camisinhas diferentes e inovadoras para estimular o uso.

"Não existe camisinha que sirva em mim"
Sim, existem homens que fazem este tipo de reclamação, enquanto muitas mulheres não percebem que é preciso sim estar atenta ao tamanho na hora da compra. No entanto, essa desculpa não é justificável, uma vez que o mercado de preservativos oferece uma enorme variedade de tamanhos, cores e sabores.

"O sexo é muito melhor sem camisinha"
Talvez essa desculpa reflita um interesse genuíno do homem em fazer com que os dois se sintam bem durante a relação ¿ ou ainda pode ser um mero pretexto para não ter que usar a camisinha. No entanto, pensar em sífilis, gonorreia e herpes é algo ainda mais importante do que pensar na sensação. A desculpa não é válida porque o sexo pode até ser melhor com a camisinha, uma vez que ambos se sentirão seguros de que não pegaram doenças ou enfrentarão uma gravidez. O ideal é pensar na camisinha como um simples acessório. Muitas delas possuem formas e texturas que podem até mesmo aumentar a lubrificação e o prazer para ambos.

"Camisinhas têm cheiro e gosto"
Essa é uma desculpa muito antiga. O cheiro forte de látex de fato foi uma reclamação muito relevante por muitos anos ¿ e, com isso, a indústria dos preservativos ouviu os consumidores. Atualmente, existem inclusive algumas linhas que têm gostos e cheiros especialmente para combater essa impressão negativa.

"Confia em mim"
Cuidado, essa frase lidera a lista de desculpas. E infelizmente é a mais comum de todas. Lembre-se que usar a camisinha mostra que ambos estão preocupados com si próprios, e também com o parceiro. Fazer sexo sem ela não significa que o casal irá construir intimidade. Ao contrário: é algo que pode ocorrer como resultado de uma confiança já conquistada. Saber que o seu parceiro não quer uma gravidez indesejada, ou transmitir uma doença, é o primeiro passo para se construir a intimidade entre os dois. Não ceda. O resultado disso será um sexo seguro e com muito prazer.

5 coisas que todo mundo deveria saber sobre camisinhas


  Acessório indispensável na relação sexual, a camisinha (ou preservativo, com você preferir!) possui alguns fatos importantes que nem sempre são expostos nas instruções da embalagem. O site feminino Your Tango enumerou cinco dicas para manter a sua diversão a dois o mais tranquila possível. Confira:


1. Alergias podem acontecer. A maior parte dos preservativos são feitos com látex. E algumas pessoas são alergias ao produto. Mas não se preocupe: os fabricantes já disponibilizam no mercado camisinhas de poliuretano que, além de não causar alergia, ainda são mais finas e aumentam a sensibilidade.
2.Saiba onde armazenar. Carteiras não são o melhor lugar para guardar camisinhas pois o calor (fora o aperto) do acessório junto ao corpo farão com que o látex se deteriore. Para as mulheres, o melhor mesmo é manter na nécessaire, por exemplo, onde ficará protegida.
3. Saiba colocar. O processo é simples, mas muita coisa pode dar errado! Tenha certeza de que a camisinha desceu até a base do pênis; não esqueça de retirar o ar da ponta dela; e também repare se ela está virada para o lado certo antes de desenrolar.
4. Cuidado com lubrificantes. Muitas camisinhas já possuem lubrificante, mas alguns casais gostam de acrescentar um pouco mais para tornar o momento mais confortável. Certifique-se de que ele é à base de água, pois produtos como a vaselina (base oleosa) podem corroer o látex.
5. Um aviso óbvio. Além da abstinência, o uso do preservativo é a única maneira de prevenir doenças sexualmente transmissíveis, além de evitar uma gravidez indesejada. Qualquer sejam os motivos que para que você insista em não usar (coisas do tipo "é como chupar bala com papel"), supere-os e procure uma marca que seja adequada às suas necessidades.



sexta-feira, 6 de julho de 2012

Encontro de Direitos LGBT e HIV/AIDS em Ilha Solteira


O encontro realizado durante 3 dias em Ilha Solteira foi de máximo proveito nos direitos LGBT e Disseminação  da epidemia de HIV/AIDS.
 
É com imensa alegria, que após um imprevisto a ONG Vanguarda da Esperança foi convidada a assumir todas as palestras realizadas sobre HIV/AIDS, e foi um sucesso elevando o nome de nossa Instituição e de nossa cidade. No mesmo encontro fomos convidados a dar palestras em mais duas Prefeituras que gostaram muito das Palestras dadas pelo Diretor Presidente da Vanguarda Alexandre Chulvis, só aguardando acertar alguns detalhes e agenda para realização das mesmas.
 
Após o término do encontro foi conhecido o trabalho de Ilha Solteira, mas de uma grande parceira a ONG Sonho Nosso de Nova Guataporanga, onde o representante da ONG aprendeu muito sobre técnicas de abordagem, sustentabilidade e administração, vislumbrando a oportunidade de implantar em nossa região dois projetos, Cidadania LGBT e Saúde na Roça.
 
Agradecemos a hospitalidade da ONG Sonho Nosso e sua equipe.
 

ONG Vanguarda da Esperança

terça-feira, 3 de julho de 2012

EUA aprovam primeiro teste caseiro para detectar HIV


A FDA (agência reguladora de medicamentos e alimentos dos EUA) aprovou nesta terça-feira (3) o primeiro teste caseiro para detectar o vírus HIV, que provoca a Aids.
Com o nome de OraQuick, o teste identifica o vírus HIV pela saliva, que é coletada com o uso de um cotonete. O resultado demora de 20 a 40 minutos.
A FDA já tinha aprovado anteriormente outros kits de teste para serem usados em casa. A análise era feita, na maioria das vezes, por meio do sangue, com a coleta sendo encaminhada a um laboratório.
A previsão é que o kit chegue às gôndolas de redes como Walgreens, CVS e Walmart em outubro, assim como em farmácias que têm autorização para venda de produtos pela internet.
Em maio, os 17 integrantes do comitê da FDA que analisaram o kit decidiram a favor da liberação do produto. Eles afirmaram na época que o exame rápido feito em casa poderia ajudar a reduzir a disseminação do vírus HIV.
Estimativas do governo indicam que aproximadamente 240 mil dos 1,2 milhão de americanos infectados pelo vírus, mas não sabem que são HIV positivos.
A FDA reforçou que o kit caseiro não é 100% preciso. Os resultados, porém, foram bem positivos.
Em experimentos prévios com portadores do HIV, houve um acerto de 92%. Ou seja, de cada 12 infectados, um resultado sai com diagnóstico errado.
Em pessoas que não tinham o vírus, o kit acertou 99% dos casos. Isso equivale a um erro em cada 5.000 indivíduos testados.
Uma versão do OraQuick para profissionais da saúde --médicos, enfermeiras e técnicos de enfermagem, entre outros-- já é comercializada, desde 2002, pela empresa fabricante, a Orasure, com 99% de acerto tanto para os portadores quanto para os não portadores do HIV.
Os cientistas da Orasure envolvidos no desenvolvimento do teste caseiro não sabem explicar por que ocorre essa diferença de resultados nos testes realizados com os dois grupos.
A fabricante disse que o kit será vendido para a população em geral por um preço acima dos US$ 17,50 (cerca de R$ 35), que são cobrados dos profissionais da saúde, mas abaixo dos US$ 60 (R$ 120). O valor ainda não foi fechado.
O presidente da Orasure, Doug Michels, anunciou que será embutido nessa quantia um serviço de call center gratuito para orientação e aconselhamento dos consumidores, com atendimento bilíngue em inglês e espanhol.


Fonte: Folha.com