Nos casos de
medicamentos de uso apenas hospitalar ou distribuídos em programas
específicos, às vezes os laboratórios que desenvolvem os estudos têm
dificuldade em adquirir o produto de referência, atrasando os testes.
Com a proposta, a Anvisa quer obrigar os fabricantes desses remédios a
venderem o produto.
O diretor-presidente da Agência, Dirceu Barbano, afirmou que essa medida pode acelerar a entrada de concorrentes no mercado, especialmente para os tratamentos de alto custo e com poucas alternativas terapêuticas disponíveis. “As empresas reduzirão o tempo para o registro de um novo medicamento, pois não terão dificuldades em ter acesso aos produtos de referência para teste”, disse.
Segundo a assessoria de imprensa da Anvisa, a proposta obriga o acesso a informações também de remédios patenteados. Os laboratórios privados e públicos poderão desenvolver e registrar esses produtos, mesmo que impossibilitados de comercializá-los.
Ativistas apoiam iniciativa
“Depois de anos de retrocesso e falta de transparência na política nacional de medicamentos, temos uma ação importante”, avaliou Mário Scheffer, doutor pela Faculdade de Medicina da USP com uma pesquisa sobre a incorporação de antirretrovirais no País.
“A notícia é boa porque o Brasil perdeu o pioneirismo de licenciamento compulsório e as multinacionais compraram empresas privadas brasileiras que fabricam genéricos”, acrescentou Mário, referindo-se ao licenciamento compulsório adotado pelo Brasil em 2007 para a produção e distribuição nacional do efavirenz. O remédio era patenteado e, por isso, o País estava impedido de produzir e fornecê-lo.
“Se desenvolvermos e registrarmos os medicamento que estão sob patente, no dia seguinte ao fim da exclusividade poderemos utilizar nossa produção”, afirmou o militante e professor da USP, Jorge Beloqui.
Para Jorge a iniciativa da Anvisa beneficia, além da pessoas que vivem com aids, portadores de muitas outras doenças.
Serviço
A consulta pública da Agência Nacional de Vigilância Sanitária foi publicada nesta quarta-feira e ficará disponível por 60 dias no site www.anvisa.gov.br.
www.prefeitura.sp.gov.br/dstaids
Fonte: Agência de Notícias da Aids
O diretor-presidente da Agência, Dirceu Barbano, afirmou que essa medida pode acelerar a entrada de concorrentes no mercado, especialmente para os tratamentos de alto custo e com poucas alternativas terapêuticas disponíveis. “As empresas reduzirão o tempo para o registro de um novo medicamento, pois não terão dificuldades em ter acesso aos produtos de referência para teste”, disse.
Segundo a assessoria de imprensa da Anvisa, a proposta obriga o acesso a informações também de remédios patenteados. Os laboratórios privados e públicos poderão desenvolver e registrar esses produtos, mesmo que impossibilitados de comercializá-los.
Ativistas apoiam iniciativa
“Depois de anos de retrocesso e falta de transparência na política nacional de medicamentos, temos uma ação importante”, avaliou Mário Scheffer, doutor pela Faculdade de Medicina da USP com uma pesquisa sobre a incorporação de antirretrovirais no País.
“A notícia é boa porque o Brasil perdeu o pioneirismo de licenciamento compulsório e as multinacionais compraram empresas privadas brasileiras que fabricam genéricos”, acrescentou Mário, referindo-se ao licenciamento compulsório adotado pelo Brasil em 2007 para a produção e distribuição nacional do efavirenz. O remédio era patenteado e, por isso, o País estava impedido de produzir e fornecê-lo.
“Se desenvolvermos e registrarmos os medicamento que estão sob patente, no dia seguinte ao fim da exclusividade poderemos utilizar nossa produção”, afirmou o militante e professor da USP, Jorge Beloqui.
Para Jorge a iniciativa da Anvisa beneficia, além da pessoas que vivem com aids, portadores de muitas outras doenças.
Serviço
A consulta pública da Agência Nacional de Vigilância Sanitária foi publicada nesta quarta-feira e ficará disponível por 60 dias no site www.anvisa.gov.br.
www.prefeitura.sp.gov.br/dstaids
Fonte: Agência de Notícias da Aids
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